Arquivo do mês: março 2013

VIOLENCIA MEXICANA

Uruapan Mich. Como consequência da instabilidade política mexicana, gerada pela ambição desmedida dos representantes de um sistema político claudicante, aparentemente democrático, (hoje escancaradamente totalitário), mergulhado numa guerra intestina em que mais de 90 mil mexicanos foram assassinados nos últimos seis anos e mais de 26 mil pessoas encontram-se ainda desaparecidas, os moradores da cidade de Uruapan, estado de Michoacán, no centro oeste da República Mexicana, foram obrigados a conviver, neste domingo 04 de março, com a presença de sete cadáveres sentados, (amarrados e amordaçados), na calçada de uma das principais ruas do centro da cidade (como mostrado na fotografia que ilustra este artigo).
Complementando esta informação, os dados oficiais nos mostram que durante os primeiros meses de governo do atual Presidente da República, Enrique Peña Nieto (no poder desde 01 de dezembro de 2012), mais de 2200 pessoas perderam a vida em enfrentamentos vinculados ao crime organizado (narcotráfico).
De acordo com informações exaradas pelo governo do estado de Michoacán, as sete vítimas da violência da guerra contra o tráfico de drogas neste fim de semana, tinham entre 15 e 40 anos de idade, porém, sendo portadores de cartazes com ameaças contra assaltantes e sequestradores da região, (cujos dizeres específicos não foram divulgados pela polícia local) deixam as claras a existência de grupos de justiceiros, nem sempre milicianos.
Na verdade, esta zona encontra-se sob controle do Cartel dos “Caballeros Templários”, considerado uma dissidência do crime organizado com a que se disputa o controle do tráfico regional de drogas. Seu nome, inspirado nos Cruzados da Idade Média que protegiam os peregrinos em sua romaria para os lugares santos, deixa transparecer, um certo grau de conhecimento histórico por parte dos seus fundadores, ou, no mínimo, um nivel cultural extranho aos padrões de ensino tradicionais daqueles cuja (aparentemente) única opção, teria sido a senda do crime.

(*) Artigo baseado em informações divulgadas em 25/03/2013 pela CONTRAINJERENCIA.COM
(Site alternativo em que um grupo de jornalistas independentes nos brinda com informações complementares não divulgadas pelos jornais e informativos do circuito comercial tradicional, notadamente quando em detrimento do desenvolvimento da América Latina).

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A VIDA

AM Flor de Cactus A “FLOR DE CACTUS” que ilustra esta poesia (criação do recentemente falecido artista plástico, desenhista, pintor e escultor cearense (do Vale do Cariri), Aldemir Martíns (1922-2006), parece-nos representar a VIDA, pela sua luta para germinar, pela sua teimosia em mostrar a beleza infinita e principalmente por ser absolutamente efêmera, como a própria VIDA.
A VIDA é o nome da poesia que hoje enriquece o nosso HBLOG, não pela sua qualidade,  (ainda a autocrítica não me permite este tipo de vaidade), mas pela sua origem.
Refiro-me com ênfase especial à origem da poesia, por se tratar, após análise detalhada por parte de mediuns experientes nesta especialidade, a quem agradeço, de uma psicografia realizada pelo meu intermédio em junho de 2008. A psicografia é hoje um fenômeno muito familiar para os brasileiros em função do trabalho exaustivo e riquíssimo de Francisco Cândido Xavier, de Divaldo Pereira Franco, de Suely Caldas Shubert, de Dona Ivonne Pereira e de tantos outros médiuns psicógrafos que com total despreendimento, doaram e continuam doando seus direitos autorais para instituições de caridade.
Decidí divulgar esta poesia, como pretendo gradativamente divulgar outros trabalhos que venho psicografando há tempos, em função do processo de criação do meu terceiro livro, que trata justamente deste fenõmeno mediúnico, como acontecido com o Mestre Gabriel Joaquim dos Santos (1892-1985) autor da CASA DA FLOR (exemplo premiado de arquitetura espontânea no Brasil, atualmente tombada pelo INEPAC e objeto da minha escrita), quem, sem compreender exatamente o que acontecia no seu processo criativo, comentava: ” Eu faço por pensamento e sonho”; “Eu não tive mestre, apreendí no ar, apreendí no vento…. aí tem um mistério na minha vida que eu mesmo não posso compreender”.

A VIDA
Deus nos concede a vida, mas não nos outorga a fé.
Acende a chama infinita e a esconde dentro de nós,
é necessária a conquista, o mérito que a precede,
só assim nos concede, o brilho daquela luz,
a morte torna-se finda, quando ela brilha por nós.

Mal conheço esta vida ganha, a mesma que não tem fim,
morro e vivo de novo, as veces sem compreender.
Quero viver a certeza de ter que morrer de novo,
quero morrer de novo, lutando para viver,
morrendo assim e vivendo, como deseja o Criador.

Pai de infinito amor te agradecemos a vida,
tua dádiva nunca acaba e nos ensina o labor.
Compreender este teu sopro é o desafio, nossa sina,
claramente entendemos que nunca teremos fim,
nunca ter tido inicio é o que confunde a razão.

Esta luz que gera a vida se ofusca de quando em vez,
por vezes ela nos fere, nos cega e marginaliza,
na roda viva da dor.
O Pai por bondade outorga, a vida, a morte e o amor,
o Pai por amor concede, a trilha, a treva e o andor.

Difícil é descobrir a tua vontade dentro de nós,
queremos acreditar, Sal, e Pão desta vida,
que com ela recebemos o nosso progresso constante.
Se esta morada fatal se nos oferece brilhante,
como será meu Senhor, o mundo dos ascendidos?

A vida nas nossas mãos é efemera e sutil,
infinita e compulsória nas leis herdadas de Ti.
Na riqueza e no conforto dificulta a caminhada,
na dor e na privação renova o velho caminho,
Quais as pedras meu Senhor, que garantem o destino?

Queremos ainda viver, não importando o sacrificio,
na tua perfeita criação dilatar a nossa fé.
Tu a entregas para sempre, nós fixamos seus ciclos,
dificil é descobrir-nos no meio do Teu universo,
amamos a vida sem fim, queremos nascer de novo.

HB

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VALENTINA RAMIREZ HERMOSO

Valentina II Como não poderia deixar de ser, a nossa homenagem do mês de março vai para a mais nova herdeira da família, minha sobrinha neta, Valentina Ramirez Hermoso (La hija del Pollo y de mi sobrinita Anamary). Valentina viu a vovó e a luz, completamente nua em que pese o frio intenso de um inverno prolongado na sua cidade natal, a cosmopolita e sonhadora Gotham City, também conhecida como Metrópolis, ou simplesmente como Nova York, onde antigamente existiam altíssimos índices de criminalidade e corrupção. Não me lembro, (como integrante da geração do pós guerra) de nada mais fascinante do que a incorruptibilidade da dupla dinâmica (Batman e Robin) e a agilidade do próprio Superman – Clark Kent, agindo implacáveis contra as “gangs” de criminosos em geral.
Esta realidade a fez rivalizar com a sangrenta Chicago dos anos 30, quando os EUA escondiam a bebida por uma descabida lei (aparentemente seca) que os obrigou a engarrafar o pior Whisky já produzido no mundo. Evidentemente, como consequência, os maiores super heróis das histórias em quadrinhos assim como os maiores bandidos e mentes criminosas se congregaram nesta pujante metrópole; uns para tirar proveito de uma polícia claudicante e corrupta e outros para tentar limpar a cidade, moralizando o planeta. Esta conduta parece caracterizar os conterrâneos da minha sobrinha neta até hoje. Acho porém, que não conseguiram, mas certamente alimentaram os sonhos de várias (muitas) gerações fanáticas por cinema e pelos hoje valorizadíssimos “Comics”.
Neste sentido, ao longo do tempo, se consolidaram como personagens tipicamente novaiorquinos, Bruce Wayne (Batman), Alan Scott (o Lanterna Verde) e o simpático gordinho da década de 1950, George Reeves (Super Homem). Hoje, não tenho nenhuma dúvida em acrescentar a esta lista de nomes, o do ator, diretor,escritor, roteirista, produtor, neurótico e clarinetista Woody Allen, assim como, a partir de segunda feira, dia 11 de março de 2013, às 19:33 hora local, a minha querida VALENTINA.
Minha sobrinha neta, a seu devido tempo, conhecerá estas e outras histórias e certamente, daqui a vinte anos, recorrerá ao HBlog do tio avô, para conhecer sua forma de pensar, o que eu nunca tive com relação aos meus antepassados.
Assim, em plena comemoração pelo seu nascimento, arrisquei (como é do meu feitio) alguns versos de boas vindas que, obviamente, vão com todo meu amor e a ternura de que sou capaz e que intitulei “EL CORRIDO DE LA VALENTINA”:

Valentina mexicana, guerrera de exportación,
serás marchanta guerita, en tu casa y en la plaza.
Ya empiezas el mes de marzo, representando tu raza.
gringa diferente, caliente, te abrazo de corazón.

Valentina, Valentina,
Valentina de Jesús.
Amiga de la Adelita, soldadera valiente,
y de Juana Gallo también.

Tu nombre mi Valentina, me sabe a revolución.
huele a pólvora mojada
y a tierra ardiente sin fin.
Saliste com carabina, ya com toda razón.

Valentina, Valentina yo te quisiera decir,
que hoy te ofrezco este corrido,
previendo un futuro feliz.
Canta y encanta(nos) Valentina, cuenta(nos) lo ocurrido.

Valentina, Valentina, uma pasión me domina,
eres la herencia, matriz,
vienes para vivir, aprendiendo todo de nuevo.
Valentina, mi querida, estoy rendido a tus piés.

Eres sobrina nieta del que te canta sin ver,
eres la luz Valentina, mi corrido vá de nuez.
No necesito tequila ni de ingerir un Jerez,
si me han de matar mañana que me maten de uma vez.

HB
11/03/2013

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DOM FRANCISCO PRIMO DE PIERIO VERDAD Y RAMOS I

PARENTE Com a intenção de registrar a participação da família Borges Flores Verdad nas homenagens anuais realizadas pelas autoridades constituídas do Distrito Federal, capital da República Mexicana, sempre em 04 de outubro de cada ano, visando à comemoração lutuosa do seu ilustre ancestral, o prócer Dom Francisco Primo de Pierio Verdad y Ramos, protomártir da Independência do México, reproduzo, a seguir, o primeiro destes eventos, dentro da nova estrutura política do País, realizado em 2008, coincidente com o bicentenário do seu falecimento.
Nessa ocasião coube a minha irmã caçula, Zoraida Borges Flores Verdad, a representação familiar no agradecimento às autoridades promotoras do evento y principalmente, na elaboração e pronunciamento do discurso em homenagem a Dom Francisco, finalmente recolocado no seu verdadeiro lugar na hierarquia dos heróis e homens ilustres da pátria mexicana.
Todavia, abrindo esta série de homenagens, que se pretendem anuais de agora em diante, me permito transcrever inspirada poesia de autor anônimo, catalogada no “Archivo General de la Nación” e identificada como “A LA PRIMERA VÍCTIMA SACRIFICADA POR LA PATRIA, EL LICENCIADO DON FRANCISCO VERDAD Y RAMOS, SÍNDICO PROCURADOR DEL COMÚN DE LA EXCELENTÍSIMA CIUDAD DE MÉXICO, NATURAL DE LA VILLA DE AGUASCALIENTES” e registrada pelo professor Rogelio López Espinoza no seu livro “ El Prócer Olvidado: Vida y obra del Licenciado Don Francisco Primo de Pierio Verdad y Ramos”, publicação da Secretaria de Cultura do Estado de Jalisco, México (2008/340 págs.).
Esta poesia circulou durante a década da luta pela independência mexicana, o que mostra claramente como, desde o início do movimento insurgente, o Advogado Verdad y Ramos já era considerado o protomártir desta magna causa:

Salga mi voz envuelta entre gemidos
que llegando hasta el alto firmamento,
hagan patente al orbe mi querella
y los terribles males que padezco.

La parca inexorable….No la parca,
sino una turba peor que bandoleros
la vida le quitaron a aquel hombre
que fue de mil virtudes el modelo.

Decir Verdad lo justo fue tu crimen;
el defender la patria , desacierto.
Por esto a las masmorras le conducen,
de deshonor cargándoles de hierros.

Espadas, bayonetas y fuziles
que debieran usar em los ejércitos,
saltar paredes y romper las puertas
es lo que se usa contra el indefenso.

Y quiere com los inditos campeones
que a tan fiera batalla acometieran?
Fueron acaso Cides o Scipiones,
Gonzalos, Laras o Portocarreros?

Ninguno de ellos sino gachupines,
los de la antigua España, ínfimo pueblo,
los que prenden virreyes descuidados,
los que la religión no guardan fuero.

Estos fuertes vascones…..!Que no caigan
mil rayos a cada uno, de los cielos!
!que no se abra la tierra y los sepulte!
!que no acaben sus vidas los venenos!

Apuestos son los jueces, los testigos,
los aprehensores y éstos el proceso
forman al abogado mas virtuoso,
a quien por ser instruído le temieron.

!Temblad malvados, porque el ojo justo
que ve com claridad vuestros enredos,
levantará su brazo omnipotente
y los destruirá como a la paja em el fuego!

!Temblad, temblad!…..Mas, para que me canso?
La victima primera de este suelo,
esta inocente víctima no clama
pidiendo, sin pedirlo, um escarmiento?

Ya parece que veo desde su tumba,
en forma triste de horroroso aspecto,
al cielo pide en lúgubres razones,
que vuelva por su causa justiciero.

Ya veo que su família mendicante,
padece difamada y sin sustento
Y que también padecen muchas gentes,
que bajo de su auspicio habían consuelo.

Y tú, patria oprimida, mira a tus hijos,
a aquel hijo entre todos, predilecto,
al que por defenderte, dio su vida,
lleno de heroísmo hasta el postrer aliento.

Esta primera victima inmolada,
a la común salud está exigiendo,
lágrimas de dolor…..!Americanos,
lloremos sin cesar, todos lloremos!

El gesto de aflicción y de amargura
del rostro no se aparte, y los cabellos
esparcidos sin orden y arrancados,
de nuestra cruel congoja sean diseño.

Llorad su muerte, leones sanguinários,
hambrientos lobos, tímidos corderos,
tortolita que vives en el olmo,
raptor halcón y manso pichonzuelo.

Llorad hasta las piedras insensibles.
Llorémosle los poetas en los avernos.
La elocuencia lo llore em sus primores,
esto y más se haga, que es debido obsequio.

DISCURSO ELABORADO Y PROFERIDO EN 04/10/2008 POR ZORAIDA BORGES FLORES VERDAD, DURANTE EL HOMENAJE LUCTUOSO REALIZADO POR EL GOBIERNO DEL DISTRITO FEDERAL AL PROCER MEXICANO, LIC. FRANCISCO DE PIERIO VERAD Y RAMOS EN EL BI-CENTÉSIMO ANIVERSÁRIO DE SU FALLECIMENTO.

• LIC. INTI MUNOZ SANTINI
Director General del Fideicomiso del Centro Histórico,
Representante del Lic. Marcelo Ebrard Casaubon
Jefe de Gobierno del Distrito Federal

• HONORABLE PRESIDIUM

• FAMILIARES Y AMIGOS

• EDUCADORA ROCIO ALONSO
Directora del Jardín de Niños Francisco Primo de Verdad y Ramos.

DISTINGUIDOS CONCIUDADANOS:

A NOMBRE DE MIS HERMANOS: HUMBERTO, ANA MARÍA, BEATRIZ Y DEL MIO PRÓPRIO, DESEO AGRADECER A LAS AUTORIDADES DEL GOBIERNO DE LA CIUDAD DE MÉXICO, ESPECIALMENTE A LA C. ELENA CEPEDA DE LEÓN, SECRETARIA DE CULTURA Y A LA LIC.GUADALUPE LOZADA LEÓN, COORDINADORA DEL PATRIMONIO HISTÓRICO, ARTISTICO Y CULTURAL DE LA MISMA SECRETARÍA, POR SU GENEROSIDAD Y SENSIBILIDAD HISTÓRICA, AL RESTITUIR, DENTRO DEL CALENDARIO CíVICO DE NUESTRA CIUDAD, LA FIGURA DEL PROTOMARTIR DE NUESTRA INDEPENDENCIA Y SITUARLO EM EL LUGAR QUE MERECE, ADEMÁS DE RENDIRLE HOMENAJE PRECISAMENTE HOY 4 DE OCTUBRE, AL CONMEMORARSE LOS 200 AÑOS DE SU COBARDE ASESINATO.
ESTAMOS REUNIDOS AQUÍ, PARA HACER UN RECONOCIMIENTO A QUIEN HACE DOS SIGLOS SE ATREVIÓ A DESAFIAR A LAS INSTITUCIONES Y AUTORIDADES DEL VIRREINATO, EN LOS ALBORES DEL SIGLO XIX.
RECORDAR EL SACRIFICIO DEL PATRIOTA FRANCISCO PRIMO DE VERDAD Y RAMOS ES, EN ESTOS MOMENTOS, QUIZÁ MÁS IMPORTANTE QUE HACE VARIAS DÉCADAS, CUANDO NUESTRA FINADA MADRE, ANA MARÍA FLORES VERDAD, ERA INVITADA ANUALMENTE AL SALÓN DE CABILDOS, UBICADO EN EL EDIFICIO QUE HOY ALBERGA LA SEDE DEL GOBIERNO CAPITALINO, CON EL FIN DE RENDIR HOMENAJE A TAN INSIGNE PRÓCER.
HABLAR COMO DESCENDIENTE DEL LIC. VERDAD Y APROVECHAR ESTA INTERVENCIÓN PARA CITAR DATOS BIOGRÁFICOS Y FECHAS, CONSTITUIRÍA UNA AMBICIÓN HISTORIOGRÁFICA QUE DEJO A LOS ESPECIALISTAS EN LA MATERIA.
DESEO APROVECHAR ESTA TRIBUNA PARA MANIFESTAR QUE NOS SENTIMOS COMPROMETIDOS A MANTENER VIVO EL PENSAMIENTO LIBERAL DE NUESTRO ILUSTRE ANTEPASADO Y QUE HOY, ANTE LA GLOBALIZACIÓN, EL RETO QUE TENEMOS, COMO ORGULLOSOS, CONCIENTES Y CONGRUENTES MEXICANOS, ES LUCHAR POR CONSERVAR LA IDENTIDAD NACIONAL Y LOS VALORES PATRIOS, NO OLVIDAR Y RENDIR TRIBUTO A LOS HÉROES QUE, CON SU VIDA, PAGARON LA LIBERTAD Y SOBERANÍA QUE NOS FUERON HEREDADAS, Y QUE ANTE EL ESTADO QUE GUARDA HOY EN DÍA LA COSA PÚBLICA, SE VEN AMENAZADAS CADA DÍA MÁS POR LOS GRUPOS QUE DETENTAN EL PODER ECONÓMICO INTERNACIONAL, LAS OLIGARQUÍAS NACIONALES Y LOS PODERES FÁCTICOS.
LA NACIÓN ESTÁ ÁVIDA DE ESTADISTAS Y LÍDERES PATRIOTAS Y VISIONARIOS, QUE DEFIENDAN EN LOS HECHOS, LOS VALORES QUE NOS FUERON INCULCADOS POR NUESTROS PADRES Y MAESTROS EN AQUEL MÉXICO DE LOS AÑOS 50 Y 60, CUANDO NUESTRO PAÍS, COMO PALADÍN DE LATINOAMÉRICA, ASUMÍA SU DESTINO SIN SUBORDINACIÓN, Y TODAVÍA NO CLAUDICABA EN SU INTENTO POR EJERCER SU SOBERANÍA.
DOS SIGLOS NOS SEPARAN DE NUESTRO ILUSTRE ANTEPASADO, PERO NUESTRA IDEOLOGÍA NOS UNE. MÉXICO, EN ESTA HORA DE CONCUSIONES, SÍ CONCUSIONES, TENTACIONES Y DEFINICIONES, ESTÁ OBLIGADO A EVOLUCIONAR Y DEFENDER EL NO RETORNO AL COLONIALISMO, EN NINGUNA DE SUS FACETAS O ACEPCIONES, PARA LO CUAL LA MEMORIA HISTÓRICA, LA CONCIENCIA SOCIAL Y LA MOVILIZACIÓN SERÁN DEFINITORIAS.
RECUPEREMOS Y HAGAMOS REALIDAD EL CONCEPTO MANIFESTADO POR EL LIC. VERDAD, EN CUANTO A QUE EL PUEBLO ES FUENTE Y ORIGEN DE LA SOBERANÍA.
LOS MEXICANOS SOMOS LOS VERDADEROS DUEÑOS DE ESTE PAÍS Y DE SUS RIQUEZAS, Y COMO TALES DEBEREMOS ACTUAR.
EN ESTA MISMA LÍNEA DE PENSAMIENTO, CITO AL SOCIÓLOGO POLÍTICO MAURICE DUVERGER QUIEN CONCEPTUALIZÓ:
“TODA DESPOLITIZACIÓN FAVORECE EL ORDEN ESTABLECIDO, LA INMOVILIDAD Y EL CONSERVADURISMO”.
FINALMENTE, MIS HERMANOS Y YO AGRADECEMOS AL GOBIERNO DEMOCRÁTICO Y LIBERAL DEL DISTRITO FEDERAL, ENCABEZADO POR EL LIC. MARCELO EBRARD CASAUBON, Y DAMOS GRACIAS A LA VIDA POR HABER PODIDO LLEGAR A CONMEMORAR LOS DOSCIENTOS AÑOS DE LA PÉRDIDA DEL MÁRTIR Y PRECURSOR DE ESTA PATRIA.

MUCHAS GRACIAS
Lic. Zoraida Borges Flores-Verdad
4 de octubre del 2008

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HUGO RAFAEL CHÁVEZ FRÍAS

Descanse em Paz Seria impossível deixar de comentar o fenômeno Chavez, figura pouco simpática aos olhos deste blogueiro, personagem destemperado, de humor cáustico e por vezes escatofônico, – cansei de ouvir os episódios por ele relatados para o grande público, em que tinha sujado as calças em momentos pouco favoráveis, achando que sua incontida hilaridade o aproximaria mais do povo que defendia-. Certamente me enganei, parece ser que fuí o único a não achar graça das dores de barriga do líder socialista.
O povo o achava de fato engraçado e se identificava com ele muito mais do que eu poderia imaginar.

Todavia, minha avaliação pessoal deixa de ter qualquer relevância perante a realidade mostrada pelo povo venezuelano aos olhos do mundo. Trinta e três chefes de estado, entre eles D. Dilma, o amigo Lula da Silva e milhões de simpatizantes, acompanharam o cortejo fúnebre que no fim teve um desfecho inusitado. Não houve o esperado enterro. Nicolás Maduro, Presidente interino da Venezuela, decide embalsamar o corpo, visando sua presença eterna no Museu da Revolução, para que as novas gerações de Bolivarianos tenham a referência constante do seu guia.
De fato, em 05 de março de 2013, aos 59 anos de idade Hugo Chávez Farías foi vencido pelo cancer.
Não queria morrer e pediu para que sua morte fosse evitada, provocando um sentimento de frustração perante o inevitável, (independentemente da prunda dor) por parte de todos aqueles que o admiravam.
Maduro, sem conseguir compreender este processo que acabou com a morte do líder, no auge desta situação no mínimo delicada, até pela perplexidade com o futuro político do País, no inicio de mais uma campanha política para se eleger Presidente da Venezuela, como teria sido o desejo do Comandante, decide também acusar diretamente o imperialismo ianque como responsável pelo cancer que acabaria vitimando o criador da Revolução Bolivariana.
Neste sentido, entendemos que a doença fatal teria sido produto da insatisfação, das preocupações e da revolta com as injustiças de longa data geradas pelo inimigo, mas ao parecer nos enganamos mais uma vez. Alguns comentaristas especializados na cena política latinoamericana, entre outros, citamos a reportagem  do polémico jornalista brasileiro Pedro Porfírio, nos relatam, à semelhança do cancer “induzido” do comandante, as mortes (também de suposta responsabilidade da CIA) do Jango, de Omar Torrijos, de Roldós Aguilera e inclusive do Yasser Arafat, por terem, no seu tempo,  contrariado os interesses dos Estados Unidos da América.
Pedro Porfírio, nos lembra que o ex-presidente brasileiro João Goulart (1919-1976) teria sido assassinado em dezembro de 1976, quando estando na Argentina, foram trocados os remedios que utilizava para regularizar seu funcionamento coronário. Da mesma forma Omar Torrijos (1929-1981) sem nunca ter sido Presidente do Panamá, porém, autointitulado “Lider Máximo da la Revolución Panameña”, com a bandeira da nacionalização do Canal do Panamá, também teria sido assassinado quando o avião em que se transportava sofreu accidente fatal, sem ter sido constatada nem falha mecânica nem humana, recaindo as suspeitas do acidente sobre o braço operacional do contrariado imperialismo americano, a própria CIA.
Dando continuidade ao “modus operandi” da CIA, Pedro Porfírio nos lembra também o acidente aéreo que vitimou o Ex-Presidente do Equador, Jaime Roldós Aguilera (1940-1981) quando, aos 40 anos já contrariava, sem expectativa de acordo, os interesses das petrolíferas americanas. Mais recentemente o Lider Palestino Yasser Arafat (1929-2004) Presidente da Organização para a Libertação da Palestina desde 1969 e co-detentor do Nobel da Paz, faleceu por “falência múltipla dos órgãos”, mas na verade, segundo seu biógrafo Amnon Kapeliouk, tería sido vítima do envenenamento lento e gradual realizado ao longo de anos pelos Serviços Secretos Israelenses, com o apoio (obvio) do governo dos EUA .
Nada disto nos surpreende, os nossos companheiros da América do Norte, em todos os momentos da sua história, mesmo com sua filosofia religiosa, crentes a olhos vistos de quanto eles propalam, continuam irracionais em defesa da democracia e dos direitos humanos que eles próprios são incapazes de observar, além de continuar sem compreender o repúdio, verdadeiro ódio crescente, que move o resto da humanidade contra eles.
Sua presença, mesmo em momentos de verdadeiro sufoco, como foi o dia “D” e a consequente libertação de París, foi e ainda é indesejada. O mundo está cheio de exemplos em que os norteamericanos, em defesa da sua filosofia e dos seus interesses econômicos, invadiram, roubaram, prenderam, subjugaram, chantagearam, destituiram, compraram e mataram. Não foi diferente no México, na Nicaragua, em Cuba, em Granada, no Chile e no Panamá apenas para citar os fatos da nossa grande Nação, sem mencionar o estrago que as ditaduras militares, também com seu apoio, fizeram com a economia dos paises sulamericanos.
Parece que a questão no momento, além de nos permitir render homenagem ao povo bolivariano, em  profundo sentimento pela perda do seu líder, é o futuro do seu País: o que será da Venezuela? e de Cuba?, da Jamaica e da Nicaragua?, o que será de nós?. O que será da Bolívia e do Equador? e das conversas de paz da Colombia? e da Aliança Bolivariana? e da UNASUL, que além de Chávez, Lula e Nestor Kirchener estimularam? e das forças armadas venezuelanas, especialmente a aeronautica, até o momento a mais refratária ao movimento chavista?
Quais os líderes que deverão cuidar do continente daqui por diante? e quantos serão capazes de levar às lágrimas milhões de populares?
E o físico Adán Chávez, irmão e mentor político do comandante?
Parece ser que em momentos como este as dúvidas demonstram que as alternativas de futuro são absolutamente incertas. Vamos deixar que a Venezuela enxugue suas lágrimas para ver com serenidade as alternativas do continente. Vamos esperar as próximas eleições nacionais e arriscar algumas apostas sobre um novo líder que, caindo de Maduro,  até o momento, concentra as esperanças de sedutora conversa por parte dos inimigos do povo.

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ALMA CIGANA

cigana O mergulho no passado faz parte do refazimento necessário à caminhada, e a poesia foi e será sempre a linguagem mais direta que o coração tem para se expressar nos momentos de melancolia e de profunda saudade. A linguagem do espírito está longe de nós, ainda somos incapazes de nós comunicar através do pensamento, mas suas vibrações (que nos guiam, pela inspiração que traz a luz), nos permitem tocar o céu. Assim, resgato a minha “Alma Cigana” de 2011 em sincera homenagem à liberdade:

Não enganas ninguém,
tua cadência e teu sorriso te delatam.
Tua graça se derrama, tuas mãos confirmam,
dança, cigana, encanta-nos.

Voa nômade, cidadã do mundo,
esbanja teu mel que extravasa pelos poros.
Regala-nos a mirada, mostra tua majestade,
paira sobre nós, rainha da ciranda.

Abrasa-nos, “malaguenha salerosa”,
enfeitiça-nos com tua dança,
ofusca-nos com tua luz,
mata-nos (de inveja) com  teu charme.

Soberana rainha, dona da vida,
pisa firme o pé descalço,
balança teus colares,
joga-nos teu sorriso cativante.

Deusa protetora, rainha do acampamento,
abençoa nossa tribu.
Alegria contagiante, enfeitiçados estamos,
palmas ofertamos, queremos culto, queremos ver-te.

HB

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